Editorial

Cezar Migliorin, Tunico Amancio

Resumo


Este é o quarto número da Revista Rascunho. Com o passar do tempo o interesse dos formandos do Departamento de Cinema e Vídeo da UFF em terem suas monografias publicadas na revista vem crescendo. Nesse número estamos publicando 8 trabalhos com uma grande diversidade temática, o que vem sendo também uma marca da revista, espelhando a própria diversidade do curso.

Vale lembrar que as monografias aqui publicadas receberam a nota máxima das bancas que as avaliaram, foram indicadas para publicação e posteriormente receberam um parecer positivo de um membro do conselho editorial.

A principal novidade nesse número é que o corpo de pareceristas é todo formado por doutorandos de 6 diferentes instituições, além dos editores. Nesse sentido, nosso muito obrigado a todo conselho editorial e especialmente aos pareceristas desta edição: Danusa Depes, Simplício Neto, Patrícia Rebelo, André Keiji Kunigami, Eduardo Yamamoto,  Simone Jubert e Ednei Genaro.

A monografia de Alice Furtado percorre um amplo universo de entrevistas e textos dos cineastas Jean-Marie Straub e Danièle Huillet para construir a noção de uma pedagogia strauberiana. O trabalho de Fábio Caffé, fotógrafo com um marcante trabalho na Agência-Escola Imagens do Povo, na Maré, analisa a importância democratizante da agência e das imagens ali produzidas. A monografia de Eduarda Paz e Souza faz um grande levantamento das questões legais em torno dos direitos autorais no cinema, um dos importantes pontos de um debate urgente em nossa área. Maria Emília Santos acompanha uma parte da trajetória da artista Sonia Andrade e de suas videoinstalações, estabelecendo diálogos com a história do vídeo e seus pontos de tensão com o cinema. A monografia de Pedro Faissal aborda a obra do cineasta francês Eugène Green, diretor pouco trabalhado no Brasil, e, ousadamente, traceja a noção de uma Dramaturgia da Ascese. Julia Vanini se concentra na questão do kitsch na direção de arte, estabelecendo um diálogo entre importantes filmes dos anos 70 e uma presença do kitsch que transcende o cinema. Finalmente, Alexandre Borges se dedica ao cinema de Jorge Furtado tanto em seus aspectos formais quanto discursivos, dando especial atenção ao filme, o “Homem que copiava”.

Não nos faltam motivos para estarmos orgulhosos de poder levar esses trabalhos para o conhecimento de todos.

Abraços,

Cezar e Tunico


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