O PASSADO ESTÁ SEMPRE PRESENTE: um estudo sobre a memória em De repente, no último verão.

Bernardo de Souza Santos

Resumo


O cinema é uma segunda memória. Uma ferramenta capaz de alargar os olhos. Os filmes fornecem informações complementares a nossa experiência de vida, aproximando-nos de lugares e temáticas que não necessariamente fazem parte da nossa primeira realidade – assim preenchendo a memória do espectador tanto quanto a vida. A presente monografia é um estudo sobre as representações da memória em De Repente, No Último Verão, longa metragem dirigido por Joseph L. Mankiewicz, em 1959. Trata-se da adaptação para o cinema da peça homônima do dramaturgo Tennessee Williams, que joga luz sobre reminiscências e centraliza na palavra toda a ação dramática. Mankiewicz soma recursos do espetáculo teatral (observados à luz do teórico Peter Szondi) e do espetáculo cinematográfico (dissecados com base em textos de André Gaudreault e François Jost) no projeto de encenação do filme, colocando as duas linguagens em diálogo, trabalhando juntas no direcionamento do olhar do público, do palco para a tela.

Texto completo:

PDF

Apontamentos

  • Não há apontamentos.